domingo, 15 de maio de 2011

Do equilíbrio das relações...



Casar, ter filhos, os criar, logo após os ver formados, casando e tendo seus próprios filhos. Envelhecer ao lado de alguém e ficar na varanda da sua casa ou apartamento olhando seus netos brincarem enquanto seus filhos, genros e noras degustam o almoço de domingo.
O casamento é, ou foi em algum momento o sonho de todos os seres humanos. Impossível negar que em algum momento de sua vida você não sonhou com toda história mencionada no parágrafo acima. Casar deixou de ser a oficialização perante a justiça e Deus de uma relação, perdeu o sentido e a seriedade que tinha há algumas décadas atrás. Bem, fui drástico demais. O casamento continua ostentando e trazendo as mesmas responsabilidades e reflete na mesma seriedade desde que o mundo é mundo, acredito que os envolvidos em questão hoje não o encarem mais com a devida maturidade que o mesmo exige. Não só o casamento, banalizaram todas as relações e eu sou obrigado a assistir a tudo de camarote enquanto vejo cada dia mais a incoerência berrando aos meus ouvidos. Vejo casal com uma semana de relacionamento dizendo que ama e não quer se separar jamais, que é a pessoa que sempre sonhou e semanas depois vejo o mesmo casal que trocava juras de amor eterno falando mal um do outro e nem ao menos desejam se cruzar nas ruas...
Ao mesmo tempo vejo os solteiros convictos de seu atual estado civil e que são felizes não por serem frios ou individualistas, mas sim porque creio eu que essa pequena fatia da sociedade seja a que ande de mãos dadas com a coerência. E bora combinar que hoje em dia namorar não tá nada fácil. Tem cada dia mais pessoas passivas nas relações, que terceirizam absolutamente tudo, desde as decisões mais simples ao pedido de noivado ou casamento. Tá cada vez mais difícil encontrar alguém que se posicione e tome uma decisão, que não jogue só nas suas costas a decisão de sair ou não no final de semana, encontrar então alguém que decida o pra onde irão e com quem irão nem comento.
O contraste faz parte e é essencial as relações humanas. Acredito que o debate, o discordar faça parte e seja de extrema importância para a saúde do relacionamento. É necessário que as pessoas se imponham, que deixem bastante claro seus desejos e vontades dentro da relação, é preciso que as pessoas não abram mão da sua essência! 
Viver um relacionamento não implica em dizer que você vai viver a vida do outro nem ele a sua vida, e sim que juntos vocês irão construir uma só vida, a vida do casal onde ambos devem e serão responsáveis pelas decisões, pelos acertos e erros. Sem essa de culpar uma única parte pelo término do relacionamento, CHEGA! 
Para amar não existe uma fórmula exata, para namorar e casar também não, mas pra tudo na vida é preciso dar o primeiro passo, o de decidir, o de não ser submisso, o de ser você.

6 comentários:

  1. ARRASOUUUUUUUUUU, sou solteira mesmo e vivo muito feliz o/ nn que do lado de uma pessoa eu nn há de ser, espero muito encontrar alguém que me ame de verdade e que esteja disposta a dividir, somar, multiplicar tudo comigo o/ enquanto isso nn acontece vou vivendo ;]

    Bruna Cavalcanti

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  2. ai realmente um puta texto, mas sei lá não consegui me achar nesse tanto de exemplo ai mas iamgino que seria o SUBMISSo e emsmo sendo eu não consigo agradar, agora me encontro na casa dele no fim do mundo e mesmo tentando fazer tudo para faze-lo feliz ainda não foi o suficiente será que se eu tivesse me amado tanto quanto ele se ama teriamos chegado a isso?

    :/

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  3. Adorei o texto, me vi em algumas linhas dele! =)

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  4. Decidir é muito difícil. É admirável todas as pessoas que assumem seus sentimentos e relacionamentos com responsabilidade (coisa rara hoje em dia). Toda forma de amor é válida, porém, muito antes de amar é preciso ter respeito pelo outro.

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  5. Sim, gostei muito do texto! VocÊ se expressa muito bem. ;)

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  6. Não preciso nem falar que amei o texto. Tomei a liberdade de replicá-lo parcialmente lá no Affair. :)

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