domingo, 25 de abril de 2010

Sentimentos.


O amor ou um simples gostar
Sentimentos confusos, loucos que misturam uma série de outras emoções
Por amor a gente é capaz de fazer as coisas mais absurdas e atípicas possíveis e imagináveis
A gente mente pra ficar do lado de quem gosta, mata aula, inventa tanta coisa só pra viver um sentimento.

Engraçado é quando vem aquela angústia no peito só de pensar em perder a pessoa querida
Ou quando vem a saudade. É, quando a saudade é muita não cabe no coração e escorre pelos olhos.
O amor é bicho esquisito, bicho do mato perdido na metrópole
O amor vive e nos impulsiona a buscar dias melhores

Aparece quando e onde a gente menos espera
E toma conta d'a gente de forma que tudo que fazemos é pensando em alguém
É um carinho, um bem querer tão singelo e puro que tem horas que emociona, tem horas que dá medo.
É o que sentimos e vivemos, cada um do seu jeitinho, com suas loucuras, desleixos.

É amor, só isso! :)

sábado, 24 de abril de 2010

Asas.

Um passarinho preso na gaiola.
Um canto desigual, um olhar vazio e vago para o céu, a liberdade.
Uma prisão que você não pediu nem fez nada para ter como castigo.
Você apenas nasceu! Sim, Deus lhe deu corpo, voz, asas, liberdade mas por ironia do destino talvez não você foi aprisionado.
E hoje envolto em um cárcere seu canto já não é mais  tão belo
 Seu vôo não pode mais ser contemplado
Suas asas se fecharam e seu pouso foi forçado, seus sonhos bruscamente interrompidos e você foi condenado a ficar dentro de uma gaiola.
Parado, intacto, tendo que todos os dias ver o sol e não poder contemplar nem voar para o mais alto dos céus. Sendo obrigado apenas a contemplar enquanto a outros seres de sua mesma espécie vivem tão felizes, voando de galho em galho, disparando seu mais belo canto ao amanhecer enquanto você apenas admira e nem arrisca mais um canto, pois sabe que sua voz já não é mais a mesma, tal como suas asas que se atrofiaram pelo tempo de prisão e talvez jamais sejam capazes de voar novamente.
Tantos passam e contemplam você, seu canto frustrado e a beleza de suas penas, quando na realidade o que você mais queria era ser contemplado em sua liberdade, onde você poderia cantar livremente e voar sempre que algo te ameaçar ou quiser te aprisionar.
Voar para os mais altos céus, sobre as mais altas nuvens, quase tocando o sol.
Voar livre, sem culpas, sem frustrações. Na imensidão do céu, em branca paz.

E amar, amar, amar porque a gente nasceu pra ser feliz!


~ P. Victor de Andrade; escrito em 24/04/2010.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Um ano de desassossego! :)


Hoje faz um ano que isso aqui foi ao ar.
Ainda lembro da forma meio louca como tudo aconteceu, de uma simples sugestão de um amigo a algo concerto onde pude expor muita coisa que se passa na minha cabeça (tudo bem, nem todas coisas boas), coisas sinceras que vieram de coração.

Tá sendo muito gostoso relembrar textos que escrevi ainda nos meus 14, 15 anos e postar aqui. O melhor de tudo é quando você lê e pensa: " Porra, fui eu mesmo que escrevi isso?" e receber elogios de pessoas já conhecidas e ganhar admiração de pessoas que você nunca viu na vida. Sim, é muito bom tudo isso, poder expor o que pensa/sente e dar a cara a tapa para amarem ou odiarem (graças a Deus só se pronunciaram os que amaram)!

E assim pretendo seguir: ir escrevendo meus textinhos, gravando meus vídeos um tanto insanos, postando [quase] tudo aqui e quem sabe um dia publico algo embasado no que tem aqui (ah, me deixa sonhar um pouco LOL)?

Enfim, eu só tenho agradecer a todos que puderam fazer disto tudo aqui realidade, desde as pessoas e atitudes que me serviram de inspiração para escrever isso tudo (fora o que ainda tem na minha agenda e não foi postado ainda) até os queridos que me ajudaram a produzir um designer melhor pra meu filhote aqui! :)

Obrigado por tudo a todos, dedico a todos vocês esse um ano de desassossego! :)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Bodas de Algodão, um desafeto, um pensamento.


E se passam dois anos numa velocidade tão grande, a ponto de dos deixar pasmos.
E o tanto de coisas que acontecem no intervalo é o mais impressionante. O número de vidas que se mudam ou ficam estagnadas no tempo, o que provoca de certa forma um tipo de mudança também.
Sim, uma mudança inversa. A mudança de ver o outro mudar, evoluir e você não mudar. A sensação de permanecer no mesmo status ou de cair posições pode ser comparada a um game, onde você tem cinco vidas e pouco a pouco avança estágio por estágio e no final, quando você finalmente conseguiu chegar a fase final: Pah! Você perdeu e terá que recomeçar do zero como se nada tivesse acontecido.
Quem dera a vida fosse um game, onde pudéssemos recomeçar do zero sempre que cometêssemos um erro e fazer tudo de novo como se nada tivesse acontecido, e o melhor: sem culpa, sem apontamentos ou acusações.
Recomeçar do zero, como se tivesse renascido e assumido uma nova identidade no ponto de vista legal da história ou usurpado o lugar de um novo ser, para os que gostam de uma adrenalina a mais!
Num jogo nós podemos errar e recomeçar do zero, na vida real não. A cada um erro, dependendo da gravidade sim, pode-se recomeçar mas antes se é necessário arcar com as conseqüências das suas ações, aguentar as acusações e apontamentos de terceiros e ir em frente, forte e determinado, tendo também a opção de desistir de tudo, porém não como num game.
Um game você joga de lado e continua a vida caso enjoe , ou procura um novo game.
A vida se jogada fora GAME OVER, não terás uma nova para viver.
A vida é esta, ou vive ou não vive.
Ou erra ou acerta.
Ou chora ou ri.
Quente ou frio, morno jamais ou te vomitam a cara.
Um erro é uma faca de dois gumes. É experiência ou aprendizado para um otimista ou é tristeza e vergonha para o pessimista. Pode ser o fracasso hoje, mas que lhe dará a maturidade para vencer amanhã, mas demora para chegarmos a essa conclusão...
O erro de hoje pode ser o acerto de amanhã se você for em frente e começar algo novo e não perder tempo tentando colar os cacos do que foi quebrado. Por mais que perfeita a colagem ele jamais será igual e sempre que for vista a marca da cola será lembrado o erro que a causou, o que ocasionará discussões e gerará novos erros, podendo um único erro ser o causador de um ciclo vicioso de erros futuros.
Até que consigamos compreender que o erro e a consequência dele é uma providencia divina para os que crêem para que você aprenda algo, cresça a assuma um novo status tanta cabeçada é dada na parede. Tantos murros em pontas de facas que podem ser fatais são disparados...
A vida é apenas uma viagem, uma estadia nesse planeta onde somos constantemente avaliados e julgados.
Viver é curioso, divertido, esplendoroso ainda que num planeta onde se tem cada vez mais gente e menos pessoas.

P. Victor de Andrade, em 21/04/2010.

domingo, 18 de abril de 2010

Aprendí...

Aprendi que não amo a cor dos olho, e sim o olhar. 
Não amo a brancura dos dentes e sim o sorriso. 
Não amo o contorno dos lábios, amo os beijos. 


Não amo o formato dos braços, amo o abraço. 
Não amo o alongado dos dedos, e sim as carícias que eles fazem. 
Não amo as curvas das pernas, amo o andar. 
Não amo o volume dos seios, amo o aconchego. 


E que bom não seja isto uma escultura, seja apenas um poema à toa. Porque eu não amo um corpo, eu amo uma pessoa!


~ Autor Desconhecido.

Perambulando pela Youtube encontrei um slide com uma música da Labian que em um determinado momento apareceu esse textinho. Me identifiquei com ele, e fiquei pensativo na sua mensagem. Nos padrões que as pessoas se prenderam a amar ou desejar um determinado perfil, esquecendo-se das verdadeiras razões que nos levam a amar alguém. Bem, é isso!

domingo, 4 de abril de 2010

Confissões.


Eu tenho medo do escuro
Sou o cara que ainda nada sabe 
Que tem corpo de adulto e sonha como criança

Tenho alma de poeta, mente em construção
Jeito de moleque, sorriso maroto
Boca que provoca, e ao mesmo tempo dispara insanidades

Choro de saudades
Mas de que vale chorar se não terei quem seque minhas lágrimas?
De que adianta sorrir se não terei quem admire meu sorriso e que esse alguém sorria comigo?

Apenas sinto, na certeza de que nenhum sentimento é banal, desde que seja verdadeiro.

Vivo o presente, esqueço o passado e sonho com o futuro
Mas de que adianta sonhar sem lutar?
Como esquecer se ainda existem feridas que não secaram, não cicatrizaram? 
De que adianta viver acorrentado a erros cometidos no passado?

Salve, salve aos erros do passado!
Um brinde aos erros do passado, pois deles tenho a certeza de um futuro mais justo e limpo.

P. Victor de Andrade;
Escrito em 31/07/2007.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Trabalho, dignidade e outras cositas más (Reflexões).

E as filas são cada vez maiores. O monstro do desemprego cresce e assusta cada dia mais os brasileiros com a arma da incerteza e o drama de ter que voltar a bater as portas buscando sua volta ao mercado e vê-las bater na sua cara e receber inúmeros "NÃOS".
Enfim um belo dia você consegue o tão sonhado emprego, aquele que você sempre sonhou em ter registrado na sua carteira e volta cheio de sonhos com toda aquela esperança de fazer diferente e dar seu melhor. E encontra um teatro, uma peça já montada e em cartaz onde só lhe não lhe sobrou nenhum papel nem de destaque nem de coadjuvante e você é obrigado e se sentar e ver tudo passando e acontecendo e se vê perdido e finalmente cai a ficha baby, você não está mais na sua antiga empresa onde conhecia tudo e todos e sabia bem onde pisar e em quem confiar. Você entende e vê que vai ter que recomeçar do zero e sente na pele a dificuldade de tudo isso tudo se agrava quando vê que NINGUÉM lhe ajudará nem estará nem ai pra você. É, você está só com seus botões a pensar, pensar, pensar.
 O pior (ou seria melhor) é quando finalmente precisam de você e finalmente chegou o momento de você mostrar toda sua eficiência no seu papel e em segundos realiza o que foi pedido mas o reconhecimento não vem. Apenas um obrigado falado entre os dentes e sem ser olhado nos seus olhos é disparado e você se questiona do real sentido de estar ali, sendo pago para fazer uma função que outros estão fazendo por você as escondidas. Talvez por que gostam (como dizem), talvez por falta de confiança no seu potencial (como vejo) e te deixam de braços cruzados, sem saber o que fazer, como agir.
Ah, você certamente deve tá lendo isso aqui e me achando um louco ou falso moralista de estar me queixando de não me deixarem fazer nada. Pois bem, aqui estou! Amo trabalhar, trabalho pra mim é tão essencial como a luz do sol para um girassol.Me dignifica, me exalta, me anima, me dá esperanças.
Mais dificil é ver que ninguém está nem ai num momento em que você demonstra desespero, ninguém te nota, ninguém te olha. Apenas vãs promessas são feitas de ajuda, mas quem vive de promessas? Nem os santos mais hoje em dia, assim acredito!
Tá tudo ao mesmo tempo as claras e as escondidas. Uns se mostram e outros fingem se mostrar e só me resta avaliar e tirar sozinho minhas conclusões. Talvez precipitadas, mas minhas. Talvez mais uma vez eu me dirija pelo caminho onde vai ter uma armadilha e eu vou cair nela mas enfim, estou aqui para isso!