domingo, 28 de fevereiro de 2010

Procurando pelo amor.


Saí de casa decidido a encontrar o amor
Fui então ao mundo busca-lo

Procurei nas ruas, mas me disseram que o amor por ali já passara, mas não habitava
Procurei nos cinemas mas me disseram que ainda não foi inventada lente capaz de captar as ondas do amor
Procurei nos bares, mas logo vi que o amor não vinha numa dose exata, tampouco em garrafas de bebida
Procurei no meu quarto, porém ali só encontrei o frio da solidão

Procurei nos livros, nas bibliotecas, mas percebi que não encontrava nas letras o que eu não havia encontrado em meu próprio olhar
Procurei nos céus, mas logo vi que o amor não se encontrava nas fases da lua, nem no brilho das mais belas estrelas 
Procurei no mar, porém vi que o amor ia e vinha junto com as ondas do mar e corria por entre meus dedos quando eu tentava rouba-lo pra mim
Procurei nos grandes espetáculos, mas vi que também não existia o completo e perfeito amor, e vi também que ele até existia mas sumia quando as cortinas se fechavam e as máscaras caiam

Procurei nos hospitais mas me disseram que em nenhum leito se encontrava tal sentimento
Procurei nas farmácias mas me disseram que ainda não haviam encontrado a fórmula do amor
Procurei nas prisões mas vi que assim como eu, muitos ali ainda buscavam o amor 
Procurei no perfume das rosas, mas logo me feri entre seus espinhos...

Após buscar em tantos lugares decidi procurar no vale dos meus sonhos, onde encontrei uma carta anônima que dizia: ' O amor não habita em nenhum lugar, os olhos não podem vê-lo nem as mãos tocá-lo. O amor habita dentro de cada ser. Nasce de um olhar, adoece de uma traição e por fim morre do rancor regado a uma dose de tédio, rotina e desprezo.'.

Escrito por P. Victor de Andrade, em 01/08/2007.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Saudade

Saudade do som que não pode mais ser ouvido
Saudade do abraço não mais dado
Saudade do afago não mais recebido

A mesma saudade que cantou Bethânia: "igual farol
engana o barco, imita o sol. Saudade, o som, a dor que
o ventro trás."

E machuca, e dilacera
E faz chorar, e faz calar
E faz amargar

Saudade, não é a toa que esta palavra só exista no Brasil
Um sentimento obscuro que castiga ainda mais um povo sofrido
que chora a ausência do ente querido assim como cantou Buarque:
"saudade é arrumar o quaro do filho que já se foi..."

E não é a toa que "saudade" tem 7 letras.
7, o número da perfeição, da diversidade
Perfeição esta de sentimentos melancólicos e alguns gostosos

que juntos compõem um só: a saudade.

Escrito por P. Victor de Andrade, em 19/02/2010.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Epitáfio (Reflexões).


Deveria ter sido mais inteligente, não ter tanta autoconfiança.
Menosprezar meus “rivais” sempre foi um dos meus defeitos mais gritantes.
Não deveria nem ter mais pés de tantos tiros que já dei neles mesmos (risos), sempre um erro após o outro, as vezes errando nos mesmos pontos, talvez por ser impulsivo demais, talvez por ser omisso demais também.
É, tenho um pouco de cada. Aliás, muito de cada pois é algo que foge completamente do meu controle. Quando penso que não puft: Falei ou fiz besteiras e só me resta aguardar as conseqüências.
Cresci ouvindo Gonzaguinha cantar: “viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz (...)”. E quando chego a maioridade vejo que a vida não nos permite erros, então como de tal maneira iremos aprender se o ser humano só aprende apanhando? Ou melhor dizendo, errando!
Cada dia é um julgamento novo, um novo padrão e sobrevive quem é mais homogêneo as mais diversas situações que nos são impostas, tendo muitas vezes que o ser humano abrir mão se sua própria personalidade e opiniões para SOBREviver. 
Sim, o “sobre” em letras garrafais pois não creio numa vida omissa totalmente regradas a padrões e regras. Onde nós ficamos? Cadê a nossa essência? Cadê a veracidade dos nossos sorrisos e nossos olhares? Foram postos a venda? Já foram vendidos? Existe alguém interessado em comprá-los ou eles não estão dentro do padrão de beleza e apodrecerão nas prateleiras até que chegue a liquidação e um comprador compulsivo os compre apenas para amontoar mais algo em seu quarto?
Deveria eu aprender a ser menos verdadeiro ou as pessoas deveriam aprender e serem menos falsas? Sinceramente nos meus curtos 20 anos de vida ainda não consegui compreender que dificuldade tem em dizer se quer ou não algo, ou até mesmo falar a verdade, ou pelo menos não falar daquilo que não se sabe, ou melhor ainda: PROCURAR SABER ANTES DE SAIR POR AI METRALHANDO UMA INFORMAÇÃO QUE VOCÊ NÃO TEM CERTEZA.
Deveria parar de entender porque ensinamos uma coisa as crianças e fazemos totalmente o oposto daquilo que ensinamos. Ouço um pai dizer a uma filha: “não minta, é feio”, e vejo o mesmo pai numa beira de calçada inventando mentirinhas sobre a vida do vizinho. Lindo não?
É engraçado como temos a capacidade de sacudir nas costas dos outros os nossos problemas que foram criados por nós mesmos como se o outro tivesse culpa da nossa incapacidade de administrar nossos conflitos e negociações. É, posso ter todos os defeitos do mundo mas ao menos carrego eu mesmo todas as minhas cruzes caladinho sem culpar nem querer jogar o peso nas costas de ninguém. Uns chamam isso de egoísmo, eu chamo de consciência.
Deveria ter sambado mais um pouquinho sobre os destroços deste planeta já destruído que caminha rumo aquilo que lhe deu origem, segundo a ciência, uma explosão catastrófica e em seguida se resumir a pó!
Neste momento creio eu que caia a ficha dos nossos espíritos já que nossos corpos não existirão mais de que somos todos feitos da mesma coisa e nosso fim será o mesmo, e é tolice tentar mudar ou crer que somos diferentes de A, B ou C. Somos todos únicos, cada um com sua complexidade, personalidade, cor, cabelo, porém todos iguais!

P. Victor de Andrade, escrito em 22/02/2010.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Minhas visões de mundo (reflexões)...

Acho triste como o ser humano consegue ir tão baixo. Cada dia que se passa vejo que aquele velho ditado que diz que “quanto mais conheço os homens mais amo meu cachorro” trata-se da mais absoluta verdade.
Deus nos foi tão bom nos concedendo a vida, um bem pessoal e intransferível, tão complexa com seus diversos mistérios envolvendo ciência e religião, com tanta coisa construtiva a ser pensada e debatida e o que eu vejo? Vejo gente falando mal de gente, dedicando horas do seu dia único e exclusivamente para olhar a vida do próximo com o único intuito de mal dizer.
Eu particularmente não compreendo a graça que tem. Sim, todos gostam um pouco de fofoca, mas caramba, tudo demais é veneno. Eu particularmente prefiro conversas construtivas, adoro filosofar e em certos momentos deixar minha cabecinha viajar pelos mais loucos e diversos pensamentos e linhas de raciocínio diferentes. É gostosa, essa troca absoluta de informações, de visões de mundo.
Cada ser humano tem sua visão de mundo, tem um conceito pessoal do que é certo ou errado e tem o pleno direito de ter suas opiniões embora sejam algumas deturpadas e preconceituosas, mas antes de ter este direito deve ter ciência de que tem a obrigação de respeitar o próximo.
Abrir a boca pra dizer que certo povo é nojento por ter uma visão diferente do mundo é ridículo. Eu particularmente sinto nojo de ver gente matando gente, nojo de ver criança passando fome, nojo de guerra (salve, salve o autor deste chavão). Acho que esse lance de preconceito, também na etimologia da palavra (do latim significa “conceito prévio”) tão século XX, é coisa de gente que não tá bem consigo mesmo e precisa entender que a vida é essa aqui e a gente nasceu pra ser feliz (salve Elenita Rodrigues, grande ídola)!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Monólogo do Desassossegado.



Uma sexta-feira pós-carnaval, um servidor de internet fora do ar devido a uma  tempestade que derrubou postes de energia elétrica no local onde fica o servidor central, silêncios que vez por outra ferem mais que as palavras mais dolorosas disparadas  possíveis e imagináveis. Na TV um filme velho, um noticiário, um seriado.
Num único dia meu coração oscilou entre as mais diversas sensações: da alegria absoluta ao tédio junto a pensamentos suicidas que tem me rondado nos últimos meses. Considero o suicídio como sendo um dos temas mais apetitosos para serem discutidos. Para uns trata-se de covardia, uma falta de peito pra encarar a vida e seus mais diversos altos e baixos [mais baixos que altos], para outros uma coragem de renegar a todos os prazeres que a vida nos proporciona, dentre eles o mais comum, o sexo para se entregar ao silêncio da morte. Eu particularmente não tenho opinião formada a respeito, considero como sendo um caso a ser estudado de acordo com a situação em que esteja incluso o indivíduo em questão. E vou vendo cada dia mais gente só pensando em dinheiro, esquecendo-se de sonhar e de quanto é bom a sensação de se ter um sonho e acreditar que um dia ele vai ser realizar. Claro, desde que você esteja fazendo algo para conquistar o seu ideal. Acho válido toda forma de amor, de prazer, todo sonho e toda frustração, afinal que sou eu pra meter o bedelho no coração alheio se só sabe o peso que tem a cruz o pecador que a carrega...
De cruz eu não vou nem falar ou melhor, contar quantas eu carrego. Explosivo da forma como sou sempre dou tiro nos meus próprios pés e fico depois pensando na bosta que fiz ou disse e logo me arrepende e dois minutos após repensar no arrependimento vejo que ele não é válido. Errei, e daí? Pelo menos fiz o que queria e fui autêntico comigo mesmo e com meu coração afinal emoção nenhuma é banal desde que seja verdadeira. E o que falar da saudade? O sentimento mais fértil e doentio da face da terra na minha concepção e da Shakira, já que essa definição vi em uma das suas inúmeras entrevistas e documentários. O amor é o sentimento mais perigoso que já existiu pra mim. É incrível o que as pessoas são capazes de fazer por esse sentimento. Uns matam, outros se humilham e se contentam com migalhas de restos de sentimentos dos outros. Eu ein, é muita gente perturbada nesse planeta. Ou teria eu enlouquecido e esteja num patamar acima dos demais e por isso tenha essa visão das coisas? Vai me entender (risos). Ah a loucura... ainda me recordo de algumas passagens de um livro que li na minha não tão longínqua adolescência que trazia o seguinte questionamento: “Loucura, doença mental ou desvio social (ou seria comportamental, não lembro)?” e lembro que nisso fiquei noites e noites pensando, refletindo sobre isto e a cada hora concluía uma coisa diferente. Creio eu que ela (a loucura) possa ser vista como doença mental em casos de pessoas birutas (desculpem a expressão) que vivem de surtos em surtos (não me julguem mal, eu também vivo de surtos em surtos, meus pais e amigos que o digam haha). E desvio social poderia ser quando você simplesmente inova e faz algo que as pessoas tanto tem vontade de fazer mas lhe faltam coragem e quando você faz todos pra serem hipócritas e pagarem pau pra sociedade nojentinha que vivemos logo disparam: “Minha nossa, fulaninho é doido, veja só o que eles fez...”. Desde que o filho da mãe tava com vontade de fazer a mesma coisa e não teve coragem de se expor nem se enfrentar as conseqüências do seu ato. Em relação a mim, posso dizer que exerço das duas loucuras, sendo muito mais da que trata-se como sendo desvio social.
Por conta dessa minha insanidade já me ferrei tanto, já dei tanto tiro no meu pé como já citei anteriormente, mas e daí? Sou um ser humano normal como outro qualquer, que acerta e erra infinitamente e só vai parar quando morrer ou se suicidar, nunca se sabe do dia de amanhã. Ah, já sei, você certamente ao ler isso aqui tá achando que eu sou louco. Tudo bem, isso ai eu já assumi que sou mas olha o respeito com o doidinho aqui, eu sou normal e triste de quem duvidar (me imagine com uma faca na mão apontando na sua fuça pra que você diga que sou normal)!
Putz, que merda, o que era pra ser um texto melancólico já tá virando comédia. Basta eu surtar e logo se vê um aqui, outro acolá rindo de mim. Graças a Deus nunca todos, detesto unanimidade nem eu sou qualquer coisa pra cair na boca de todo mundo. Sou um champagne francês caro que só é apreciado por quem tem paladar apurado. E se o seu não é problema seu, vire espírita e torça pra numa próxima encarnação você nascer menos burro e xucro e ter o humor mais refinado! Ah, vai me xingar também? Pode começar, já dizia Cazuza: “me chamam de ladrão, bicha, maconheiro enquanto transformam o país inteiro num puteiro pois assim se ganha mais dinheiro”. Já fui tanta coisa na boca do povo que não me importo mais em colecionar um apelidinho a mais ou a menos. Tudo bem, uns são bem merecidos mas tem outros que puta que pariu, borá ver na criatividade né? Tô cansado de saber que sou calvo e to gordinho mas e quem disse que me importo? Todo avião tem pneu, tudo que é bom no mercado amplia pra melhor servir e esmagar a concorrência e eu como aplicado estudante de administração estou seguindo a risca a matéria. Tá bom seu estraga prazeres você tá ai se contorcendo rindo de mim achando que me pegou porque esqueci de justificar a careca, pois tudo bem pode segurar seu pescoço porque lá vai a cortada: a careca eu planejei juntamente com meus pais numa sessão espírita quando meu espírito classudo e elitizado decidiu reencarnar num suburbano que teria que dar a volta por cima na vida e ganhar rios de dinheiro e em seguida dar banana por que duvidaram de mim. A careca foi vista como sendo essencial para uma retenção de despesas. Porra antigamente todo mundo lavava o cabelo com Juvena, hoje em dia é um tal de “Shampoo sem sal” e eu nunca vi cabelo hipertenso, eu ein!
Acabar tem quem ainda abra a boca pra me chamar de louco. Louco uma cebola, eu sou um filósofo num momento de crise, questionador (emo é a mãe)! Agora fique ai chupando dedo, me chamando de debochado, eu sou mesmo e não nego enquanto eu fico aqui, maquinando o qual será meu próximo monólogo pra fazer uns rirem, outros chorarem de arrependimento por terem perdido o tempo lendo isso aqui e pra fidelizar meu fãs já conquistados. Prometo lembrar de todos quando receber o melhores do ano no Faustão mandando um beijo e atolando um pão na boca do Fausto pra me deixar falar e também direi que amo todos do meu twitter, MSN e Orkut afinal tá na moda artista dizer que tem vida virtual né?

P. Victor de Andrade, em 19/02/2010.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A Grande Lição do Grande Irmão.

 
E foi dada a largada, em janeiro de 2010 para a mais louca o turbulenta guerra por dinheiro da TV brasileira: o Big Brother Brasil que comemora sua décima edição trazendo um dos mais diversos times para compor esta verdadeira corrida maluca pelo prêmio de 1,5 milhão de reais. Esta de fato, pode-se considerar uma das edições com maior diversidade entre seus participantas. Ficou bastante evidente que a produção não queria mais apostar naquele velho cast de sarados e saradas que dalí despontavam todos para Playboy's e G Magazine's da vida. Uma lésbica, um gay afeminado, um transformista, um negro, uma dentista, uma professora universitária, uma dançarina de boate, um modelo aparentemente indeciso com sua sexualidade, um lutador machista entre outros fazem parte do time que apimenta cada dia mais as noites brasileiras e nos fazem nos apaixonar por uns e odiar outros. Para muitos estudiosos o BBB trata-se do maior lixo da TV Brasileira. Discordo em número, gênero, grau, em letras garrafais e fluorescentes. O BBB na realidade trata-se nada mais que a realidade do brasileiro. Se alguns pensam que o BBB existe apenas por trás das paredes do projac, este alguém está profundamente enganado. As mesmas atitudes vistas no BBB são as que nos passam na vida profissional, familiar e também nos nossos mais íntimos relacionamentos. Até mesmo os conflitos internos vividos pelos participante, apontados como sendo loucos que surtaram após dias e mais dias de confinamento e pasmem, a bipolaridade mostrada por eles também é a mesma que desempenhamos no nosso dia-dia. 
O BBB trata-se nada mais do retrato do brasileiro, mostra com frieza tudo que o ser humano é capaz por dinheiro: mentir, chorar, representar, julgar! Retrato este que é cópia fiel do mundo das organizações, do nosso ambiente de trabalho. Quem nunca lidou com um colega de trabalho mentiroso que fazia de tudo para lhe derrubar e aparecer a todo custo? Ou melhor, quem nunca teve que representar um papel para conseguir um emprego para ter o que comer e de onde tirar dinheiro para pagar as suas contas mensais? Pasmem, todos nós somos BBB's, vivemos no BBB da vida real, onde só seremos ex-BBB's no dia da nossa morte. Somos constantemente analisados e julgados por nossos gestos e atitudes pelo nosso vizinho, amigo, pai, mãe, chefe e se bobearmos somos postos no paredão e corremos grave risco da eliminação não de um jogo, mas de um grupo extremamente especial para nós. E que eliminação dolorosa. Quem nunca foi posto num paredão num relacionamento onde foi escolhido entre outro e foi trocado, ocasionando sua eliminação?
É, o paredão também existe na vida real, também corremos riscos diariamente de sermos eliminados, julgados, apontados e humilhados. Nós nascemos, estamos aqui pra isto, pra dar a cara a tapa e seguir em frente, sobrevivendo e nos reerguendo eliminação após eliminação, julgamento após julgamento. E talvez seja este o motivo pelo qual em sua décima edição o BBB faça dez vezes mais sucesso que sua primeira edição, em 2002. O público gosta de se sentir Deus, em ter o poder de decidir quem ele quer que continue convivendo, vivendo e se deliciando e de quem ele quer ver pelas costas. O BBB não trata-se de mais um besteirol da televisão brasileira, e sim de um programa de conteúdo adulto que pode ser explorado de forma sábia, perfeito para um estudante de psicologia estudar e tentar entender o labirinto que é o comportamento humano. Excelente para um sociólogo decifrar o que dificulta tanto o mistério da convivência. Formidável para um filósofo para que ele possa viajar e questionar cada frase disparada por cada participante dentro dos dias de confinamento. 
O BBB é um programa que transcede a TV, existe na vida real e nós somos participantes. A casa não tem tanto luxo assim, é nosso planeta terra. Quem nos julga somos nós mesmos. Quem nos elimina ou não, pasmem: também somos nós mesmos! E o vencedor do programa de TV, como já apontado pelo apresentador Pedro Bial é o mais flexível, aquele que mais é capaz de se adaptar as diversas situações que lhe são impostas. E na vida real, seria diferente? Quem vence não é o mais belo, o mais forte, o mais experto, nem o mais inteligente e sim o mais flaxível a tantas mudanças que vivemos, e a partir dai cabe a nós entender e aprender a grande lição do nosso grande irmão.


P. Victor de Andrade, em 11/02/2010.