segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

1/1/11

Ano novo, vida nova!

Cresci ouvindo isso a cada virada de ano, mesmo quando eu não fazia menor idéia do que se tratava. Quando tinha cerca de 5 anos, ia pra casa da minha avó encontrar com meus primos e tios a noite, podíamos ficar brincando até tarde sem ninguém se incomodar e por algum motivo desconhecido por mim naquele momento  começavam a estourar fogos e todos se abraçavam euforicamente, minhas tias começavam a engolir sementes de romã e a fazer a simpatia do momento, e logo após todos corríamos pra mesa para nos debruçar nas delícias de fim de ano, e eu meio que ficava perdido sem entender nada.
Na verdade acho que nenhuma criança nos seus cinco anos de idade entende muito bem o que é o reveillón, pode até ter uma certa noção do natal devido ao jogo de marketing que a mídia faz sobre o "Papai Noel".

Sempre achei linda a forma como de repente o céu se tomava de tantas faíscas coloridas caindo para os lados, o estouro da champagne me dava a noção de que algo bom acontecia.

Acho engraçado como um simples mover do ponteiro do relógio nos enche de esperança, alegria e nos motiva a planejar tantas coisas. Sempre começamos o novo ano nostálgicos, traçando metas e objetivos: perder peso, ir mais vezes a academia, ser menos isso ou mais aquilo e em meio a tantas coisas nos esquecemos de agradecer a Deus pelo ano que se foi e pela dádiva de ter um novo pela frente. Adoro esse lance de "começar de novo" que me vem a cada 1º de janeiro, esse quê de fazer tudo diferente, de ter encerrado um ciclo e começado outro.

Um ano para mim é um ciclo, que se encerra e tudo que foi vivenciado fica por lá. As tristezas, os amores mal resolvidos, tudo vira passado e fica no ano velho. As alegrias e aprendizado os carrego comigo no peito.

Medo eu sinto, mas não desanimo. Sigo em frente na certeza que se cair eu me levanto, faço a linha Beth Carvalho levantando, sacudindo a poeira e dando a volta por cima! :)

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