domingo, 4 de abril de 2010

Confissões.


Eu tenho medo do escuro
Sou o cara que ainda nada sabe 
Que tem corpo de adulto e sonha como criança

Tenho alma de poeta, mente em construção
Jeito de moleque, sorriso maroto
Boca que provoca, e ao mesmo tempo dispara insanidades

Choro de saudades
Mas de que vale chorar se não terei quem seque minhas lágrimas?
De que adianta sorrir se não terei quem admire meu sorriso e que esse alguém sorria comigo?

Apenas sinto, na certeza de que nenhum sentimento é banal, desde que seja verdadeiro.

Vivo o presente, esqueço o passado e sonho com o futuro
Mas de que adianta sonhar sem lutar?
Como esquecer se ainda existem feridas que não secaram, não cicatrizaram? 
De que adianta viver acorrentado a erros cometidos no passado?

Salve, salve aos erros do passado!
Um brinde aos erros do passado, pois deles tenho a certeza de um futuro mais justo e limpo.

P. Victor de Andrade;
Escrito em 31/07/2007.


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